Havia um rei que reinava soberano pelo simples fato
de acreditar(em) ele ter um atributo real, de sua própria realeza.
Havia um nobre que freqüentava a corte com nobreza,
porque ele era hábil com talheres e mantinha uma postura ereta.
Havia um bobo risível de sua estupidez que era a todos aprazível,
posto que gostavam da hipocrisia de justo o bobo dizer as verdades indizíveis.
Havia um bispo, cânone representante de deus por causa de sua batina e seu anel que gostava de vinhos e legitimava a realeza do rei por ter tido em particular com deus.
Havia um servo que nada sabia a não ser o seu desígnio
de servir e não saber nem do real, nem dos talheres, nem das verdades e nem de deus.
Havia uma mulher que tudo percebia e era apenas bela,
porque sem a mulher não se faz história nem se faz história.
Havia um súdito que acreditava sua sucursal
aos reais caprichos de sua realeza el rei.
Havia um louco que acreditava ser rei e reinar soberano pelo simples fato
de ter ele um atributo real, de sua própria realeza fantástica e indubitável.
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