Eu só queria atravessar algumas ruas,
escolher os pães mais macios,
olhar distraidamente as meninas a caminho da perfeição
e ser minha inércia no vácuo tranquilamente
sem ter que sentir a culpa de viver
nos olhos dos vira-latas que aguardam a hora do lixo.
Não pude,
não fui capaz do egoísmo ameno,
tive que matar minha individualidade.
Todo humanista é um suicida.
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