Eu acreditei na primeira mentira.
Depois o silêncio me inundou.
Depois,
eu nunca fui capaz da verdade.
A verdade nunca me encontrou,
passei ileso pelo risco de estar certo,
de saber algo.
A ignorância me mantém à salvo.
Eu estou na sombra,
eu me calei.
Eu acreditei na solidez da pedra.
Eu acreditei no sal da lágrima.
Eu acreditei na primeira mentira.
3 comentários:
depois da primeira mentira nada volta a ser como antes.
resta a ignorância. cega e efêmera salvação.
lindo poema, pra variar :)
esse ano estamos bem devagar com o blog, o importante é não abandonar de vez! rs.
beijos
É... por delicadeza, se perde a vida. Já dizia o Rimbaud.
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