Quando você for-se embora,
moça branca como a neve,
me leve.
Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.
Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.
Poema do inifinito Ferreira Gullar que partilho convosco nessa oportunidade.
*p.s.: me perdoem a falta das aspas, elas estavam atrapalhando a estética do poema.
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