Não sei pra quê tantos sinais,
ninguém nunca sabe pra onde tá indo mesmo...
faixas duplas, pontilhadas, de pedestres...
faixas de fachada!
Verde, amarelo e depois o vermelho.
Uma cor pra lhe dizer quando parar
quando seguir
um caminho pra se seguir.
O absurdo de não poder inventar
o seu próprio caminho, inteiramente novo,
o nome das ruas
o nome das coisas.
Mas eu cheguei
e já tinham feito tudo, nomeado tudo,
sinalizado tudo, sabido tudo!
Foi então que eu começei
a construir buracos.
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