O céu se choveu acho que foi por nós.
Pra lavar-nos a alma
De uma forma tal
Que não conseguem
Nossas breves lágrimas de sal
Pra lavar assim a alma
Do jeito que se precisa
De todo mal que há,
O coração avisa
É no recôndito escuro e abissal
Que espera a doce brisa.
Fecha os olhos menina
Esquece que não há fundo
Nem teto,
Esquece das curvas
E tudo que é reto,
Esquece o mundo e tudo que nele habita
Esquece esquece esquece esquece
esquece
e lembra lá no fundo
como quem lembra esquecimentos de outra vida
a minha voz dizendo:
Amor.
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