Vida vida vida
sonho sopro sonho
apaga apaga e sonha
revira, volta, reviravolta e redemoinho
medonho
vida, sonho, sopro e ninho
busca
perda
ganho
sempre sempre sempre só
sozinho
Ante o além Tempo
intangível invisível ininteligível
sem forma, feito sopro, feito sonho soprado
feito a vida freada, contida, deformada qual pé de gueixa, deformada ou
sem forma, feito sopro, feito sonho Inalcançado... feito alcance, feito feito, cansado.
Descansa
da vida vida vida e dos
seus sonhos, sopros e borrachas,
dos ninhos frios abandonados na estação certa de emigrar
além do Tempo, além do lar lugar.
Descansa
das perdas, das pedras, dos
ganhos
beijos
juras
poesias
e pelo lápis sem ponta que é o passado
passado assado exaurido extinguido abandonado Inalcançável
construído na memória, em memória, in memorem!
Tão quebrado quanto o lápis do futuro...
me empresta o apontador?... que o presente
eu queria desenhar no teu caderno,
embaixo da minha poesia mais enluarada
de sonhos
sopro
vida vida
perda e
ganho
busca, busco e sonho
mesmo enquanto descansando
vida
vida vida
sopro vida sonho
nada apaga nada e nada
tudo é perda e/ou
ganho
Mas antes...
vida vida vida,
sonho
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